O mercado fotográfico passa por um momento de crise - crise de existência mesmo -, pois o varejo comum vem aos poucos sendo engolido pelo varejo digital em virtude das parcerias entre empresas de revelação de fotos e fotoprodutos, pela internet, com empresas do comércio eletrônico, não só pelo peso das marcas, como estrutura para atender altas demandas. Preços competitivos com agilidade na entrega, oferecendo aos consumidores a otimização do tempo, evitando a perda, algo tão precioso no mundo atual, tão agitado.
O varejo não teve a flexibilidade certa para os momentos de crise, não teve a visão correta das tendências, não resistiu a entrada de novas empresas com perfis mais arrojados e disposto a diversificar, assim como investimentos em novas tecnologias. Muitos empresários, dono de lojas ainda nem acreditam em internet - este rompimento entre físico e virtual -, além de não reinventarem o mercado veem a possibilidade de conquistar novos clientes bem distante da porta de entrada da loja e do "famoso" balcão.
Na internet o balcão é o endereço do site, aberto 24 horas por dia, 7 dias na semana. Não tem perda de tempo, pois pode-se fazer o upload das fotos - o que é mais demorado no processo - durante a noite ou mesmo distante do computador - deixando-o no modo automático. Depois é só voltar e finalizar a compra. Muito simples, ágil e fácil, além de seguro.
Acredito que voltaremos a época dos grandes centros de produção, como foi no passado, lá nos primórdios dos filmes fotográficos. A loja continuará sobrevivendo com os fotoprodutos pingados e pequenas tiragens de impressões de fotos, com as chamadas estações digitais. E o minilab? Vai desaparecer? Eis a pergunta para respondermos daqui a, no máximo, 2 anos, enquanto isso é só ficar de olho nos números de comercialização de minilabs e lojas encerrando suas atividades.
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