quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Um sonho africano morto muito antes de nascer

Válido, e até plausível, o questionamento do documentário The Great Global Warming Swindle, mas olhar para mundo subdesenvolvido e dizer que a impossibilidade de crescimento – a médio e longo prazos - é o fato de existir uma “pregação” visando redução de gases de efeito estufa, é olhar com miopia e arrumar desculpas por falta de foco em políticas econômicas pouco sustentáveis e administração governamental ainda amadorismo em muito países – mais este é outro papo.

Todos sabemos que no mínimo as poluições afetam os hábitos e saúde das pessoas; sabemos também que as riquezas, como o petróleo, tem fontes finitas. Então, o que vejo de fato para solução é a busca por novas alternativas para evitar que a humanidade fiquei sem perspectivas de um futuro “promissor”, sem depender apenas de poucas possibilidades para que industria continue crescendo. Novas soluções assim como as fontes de energia, mudarão muito ao longo dos próximos anos, então porque não ajudar, de um modo geral, a corrente que “prega” novas soluções e alternativas? 
Não vejo sentido em ser “do contra”, a não ser que as fontes atuais do capitalismo selvagem de muitas empresas ainda queiram manter o petróleo em suas gerações, sem pensar nas futuras formas de auto-sustentação. Isso seria "suicídio" e falta de inovação, ou mesmo criatividade.

Causa até estranheza um dito “especialista” dizer: Um respeitado queniano, especialista em desenvolvimento, diz: “Não vejo como um painel solar pode impulsionar uma indústria de aço, como um painel solar pode impulsionar uma rede ferroviária… Estão tentando matar o sonho africano, e o sonho africano é desenvolver-se. Estão nos dizendo para não tocarmos em nossos recursos, não tocarmos em nosso óleo, não tocarmos em nosso carvão; isso é suicídio”. (deve estar brincando, ao dizer que estão acabando com sonho africano)…

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