Saúde! Uma calamidade pública.

Não bastasse os baixos investimentos na área da saúde, de um modo generalizado, por parte dos governantes do Brasil, ainda temos que contar com a “exploração” dos planos de saúde e algumas vezes – se não muitas – com a falta de profissionalismo de alguns médicos.
Uma pesquisa recente, realizada por um pesquisador da Fiocruz, o médico sanitarista Walter Mendes, afirma que 66,7% dos chamados “eventos adversos” (troca de medicamentos, falta de leitos, falhas da equipe, entre outros), e até mesmo erros médicos, poderiam ser evitados, ou seja, corrigíveis.

Posso contar brevemente duas experiências: em uma determinada época aparecerem cerca de sete verrugas na sola do meu pé esquerdo. Ao procurar um dermatologista me foi recomendado uma cirurgia para evitar que o problema se alastrasse. Como medo, procurei outro médico, desta vez, da conceituada clínica Sorocaba, situada no bairro de Botafogo, RJ, e com um tratamento a base de remédios fiquei curado em poucas semanas, e os sintomas nunca mais retornaram. A outra, ainda mais desagradável, ocorreu recentemente. Jogando meu “famoso futebol” fraturei dedo anelar esquerdo, com rompimento do tendão. Dois dias depois fui ao ortopedista, pois não via melhoras nos meu “tratamento caseiro”. O médio-cirurgião, disse que era fundamental operar urgentemente, pois corria sério risco de perder o movimento do dedo. Então, novamente, preferir procurar outro ortopedista, e no mesmo dia o fiz, desta vez na Clínica Botafogo. Novamente, houve uma recomendação de tratamento com remédios e, claro, dez sessões de fisioterapia. Em aproximadamente 45 dias já tinha o movimento completo do dedo.
Em ambos os casos, as cirurgias custavam R$ 1.200,00 e R$ 1.500,00 respectivamente. Então, vejo que estamos sujeitos a ações de oportunistas, que só querem priorizar o que rende mais em curto prazo, mesmo que isso signifique “cortar” alguém sem necessidade.

Será que todos os médicos e profissionais da área estão preparados para exercer a profissão com responsabilidade? Então, eis uma reflexão!

Tomar cuidado, ter sorte e dinheiro, pode ser uma saída, que certamente evitará o que ocorreu comigo.