quinta-feira, 8 de abril de 2010

Rio de Janeiro: a chuva não para, mas a cidade parou literalmente.


Principalmente o trânsito se mostra reflexo do caos que as chuvas dos últimos dias causaram à maravilhosa cidade, que por outro lado com suas regiões montanhosas se colocam também de formas traiçoeiras, arrastando casas e levando a vida de muitas pessoas.

O transito na cidade está caótico desde segunda-feira (05/04). Na região da Barra da Tijuca - onde tenho enfrentado a saga de ir/vir, por causa do trabalho - a falta de administração pública descente, aliada a incompetência e demora na solução dos principais problemas, prejudica ainda mais a vida do carioca. No inicio da Av. Airton Senna, perto do bairro do Gardênia, próximo ao conjunto da Vila do PAN, um bolsão d'água permanece lá desde o inicio das chuvas.
Durante todo o dia, nos últimos cinco, aos menos 30 operários + guarda municipal estão no local para resolver o problema, mas passam longe disso. O transito está sendo desviado para uma das pistas o que torna o trajeto um verdadeiro desafio, para quem vai trabalhar ou ao voltar.
Quem passa por aquela região sabe, que o trecho - foto - é um "buraco" e que qualquer chuva mais forte coloca em risco o estado normal de circulação de automóveis. Os engenheiros são no mínimo "cegos", pois qualquer cidadão consegue ver a problemática mesmo antes de acontecer. Como tudo fica na mão dos órgãos públicos, que muitas das vezes acham que estão fazendo um favor a população, a sociedade fica a mercê da boa vontade dos governantes.
"O caos assola cidades com a força inesperada da natureza, mas a competência humana resiste com bravura, porém não é o caso da cidade do Rio de Janeiro que agora chora centenas de mortes por falta de planejamento estratégico, tão comum e habitual nas grandes organizações."

O Rio virou literalmente um rio-d'água, agora só o tempo e a rotina diária para "enxugar" as lágrimas daqueles que perderem seus entes queridos, amigos e familiares, por falta de planejamento, orientação e conivência com a desordem.

Somente a força de Deus para combater a grandiosa e defastadora força da natureza.

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