sábado, 9 de julho de 2011

Político-ladrão-empresário: difícil distinguir. Única coisa que se tem certeza é a ausência do Estado

Ontem, 08 de julho, ao ir para o trabalho, num transito infernal, como de costume, ao parar o carro na traseira de um ônibus, lia-se no "busdoor" a seguinte frase: "Seguro para seu automóvel por XX,XX. Bem, refleti que está ai o pulo do gato, e talvez tenho feito de forma atrasada. Pois bem, o que é mais vantajoso ao Estado, em termos financeiros e econômicos?



Segurança Pública
- Investir na segurança e saúde ou fazer "meia-boca" e dar as empresas do mercado oportunidade de crescerem e em contrapartida receber em impostos? Obviamente a segunda opção.
Veja bem: pra que investir pesado em segurança pública se existe o seguro que o cidadão pagará caso seja roubado e ainda com pagamento das empresas parte é revertido em impostos aos cofres público?
A conta é simples: contrata-se menos policiais - reduz os custos operacionais - e ainda recebe em impostos indiretos que os cidadãos pagam as seguradoras - "lucro" sem muito esforço.

A Saúde Pública
- Hospitais abandonados, médicos que fazem "bicos" - pois tem empregos rentáveis fora do expediente - filas gigantescas, mau atendimento e demora excessiva na marcação de consultas, e por ai vai. Este é o reflexo do descaso político com a Saúde Pública.
Vamos lá: pra que investir pesado na Saúde Pública se existem Planos de Saúde? Mesmo caso, reduz em investimentos e arrecada em impostos. Por uma mera consequencia, os "menos" favorecidos sofrem por não terem acesso a qualidade dos serviços, mas isso não importa, pois a classe média - em ascensão no país - tem o seu plano de saúde e "dane-se" o governo.

Em suma
Vale lembrar que por traz de seguradoras e agências de saúde tem como investidores os nossos ratos-políticos, que tornam a profissão de "político-ladrão" ainda mais rentável. Pois a grana entra aos montes, ai é só escolher a forma, o meio e o destino da "sobra". Conta bancária parruda, os melhores planos de saúde e os melhores seguros para se proteger, então dane-se o povo.

O político não deveria ser empresário, pois o jogo de interesse é a única coisa que importa. Há sempre um lado fraco na história, o POVO - até que todos consigam ir às ruas e parem as 'movimentações financeiras", quem sabe após "doer no bolso" as coisas podem começar a mudar, mas para tudo deve haver o primeiro passo e os frutos ficarão para gerações futuras.

Um comentário:

Lux disse...

fala ed, to te seguindo agora
abs Luiza